Salvar o Rolieiro da extinção
por Associação Estação Biológica de Mértola
A EBM – Estação Biológica de Mértola, é uma associação científica privada, sem fins lucrativos, formada em junho de 2021, estabelecida como um Centro de Valorização e Transferência de Tecnologia (CVTT), em Biodiversidade, Agroecologia e Gestão de Recursos Selvagens.
O seu objetivo é contribuir para o desenvolvimento sustentável, num contexto territorial mediterrâneo de extrema vulnerabilidade às mudanças climáticas e desertificação, envolvendo instituições científicas e académicas nacionais e internacionais.
A EBM tem como objetivo apoiar e promover o conhecimento científico em biodiversidade e preservação de ecossistemas, gestão e conservação de recursos aquáticos, silvestres e cinegéticos, restauração ecológica e resiliência dos ecossistemas.
Além disso, procura promover sistemas agrícolas sustentáveis e preservar e melhorar os recursos animais e vegetais endógenos.
A EBM procura dar formação especializada para melhorar a competitividade e sustentabilidade dos setores público e privado. Concentra-se na formação avançada, transferência de conhecimento, comunicação e disseminação da ciência.
A EBM também tem como objetivo capacitar a governança local para o envolvimento ativo nos processos de especialização territorial e atrair e reter pessoal técnico qualificado no território.
Descrição do Projeto
O projeto tem como principais objetivos:
1. Disponibilizar uma rede de caixas-ninho nas principais ZPE com habitat estepário para fomentar o aumento do número de casais, reforçar os núcleos reprodutores residuais, e potenciar o alargamento da área de distribuição, restaurando as populações nas regiões onde a espécie desapareceu recentemente;
2. Re-estabelecer o programa de monitorização de longo termo da população para investigar os parâmetros reprodutores e demográficos e avaliar a eficácia das medidas implementadas;
3. Realizar um censo nacional para estimar o efectivo e tendência populacional;
4. Investigar o impacto das alterações de uso do solo, nomeadamente o tipo e intensidade de pastoreio, no sucesso reprodutor;
5. Investigar as rotas migratórias e áreas de invernada para identificação de potenciais ameaças no período não-reprodutor;
6. Promover a sensibilização do público e stakeholders para garantir condições que permitam a preservação do rolieiro a longo prazo.
Ecossistemas-chave
Ecossistemas tipicamente mediterrânicos com floresta mediterrânica madura mas esparsa
Espécies-chave
Rolieiro (Coracias garrulus)
Gestores de Projeto
Paulo Alves, Inês Catry,
Teresa Catry e João Gameiro
Responsáveis
Local de intervenção
Período de implementação
34 meses
(Janeiro de 2023 a Março de 2026)
Investimento
128.000€
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